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No Natal, é pró menino e prá menina

Neste Natal lanço-lhe o desafio de não ir em corredores divididos e anúncios de presentes de meninas e presentes de meninos. E que tal os presentes serem tanto para meninos e meninas, sejam bonecas, carrinhos, legos, colares ou cabeleiras?

Sem querermos somos influenciados pela normalidade com que lojas estão divididas em artigos para meninos e artigos para meninas. Nas lojas de roupa, a mancha de azul na zona para bebés rapazes e na zona para bebés raparigas, o cor-de-rosa salta à vista. E os corredores dos brinquedos? Metros de corredor cheios de prateleiras com brinquedos e jogos com uma distinção nítida de géneros, aquilo que é, supostamente, definido para o menino e para a menina.

E com esta divisão será que os miúdos têm acesso ao que realmente querem? Experimentam diversos papéis, experiências fundamentais para definir a identidade e o papel de cada um na sociedade? E se pedirem? Se o menino pedir uma boneca, um colar ou uma camisola com brilhantes? Nós damos? E se não pedirem, têm acesso?

É Natal! Tempo de valores positivos, bondade, solidariedade e respeito pelo outro. E por isso é um momento excelente para diluir estas diferenças (ainda) tão vincadas. Dar acesso livre e “desempoeirado” ao que se gosta, sem divisões de géneros, cores, funções e papéis, consequência de automatismos e estereótipos fora de moda e tão normalizados, que nem os questionamos e percebemos que acontecem. Mas acontecem e muito.

Feliz Natal sem preconceito e com liberdade.

Texto publicado na coluna mensal da Psicóloga dos Miúdos na revista Happy Kids (página 37):

Fonte da imagem: http://www.amandagurgel.com.br/noticia/3888/

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