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O Zé Zangado na Feira do Livro de Salvaterra de Magos

Foi no passado dia 6 de Maio de 2017 que rumei até Salvaterra de Magos, desafiada para dinamizar uma actividade para pais e filhos na feira do livro. Claro que aceitei! Afinal a prevenção é a minha maior paixão e é urgente!

Gosto muito de sair do consultório e estar com os miúdos e com os adultos em contextos diferentes, a praticar saúde mental. Especialmente quando a aprendizagem, a curiosidade e o divertimento podem ser aliados.

E lá fui, expectante pela actividade que planeei e contente, até porque ía passar pela ponte da Lezíria, que a mim me acalma, pela paisagem maravilhosa. E acalmou.

Às 15 horas, na feira do livro de Salvaterra de Magos, chegam pais, avós, tios e os miúdos, de várias idades.

Reunimo-nos, sentado nas mantas no chão, peço ajuda à S., uma adolescente muito simpática que prontamente se disponibilizou para me vir ajudar a passar as páginas por esta viagem pelo Zé Zangado.

Falamos de emoções, os miúdos mostram vontade em participar, saber mais, explicar o que sentem e adivinhar o que vai acontecer ao Zé Zangado. Querem colaborar na criação de cada episódio da história, ficam entusiasmados e curiosos com os objectos que vão aparecendo, e os que estão escondidos criam um efeito surpresa tão bom e tão importante quando ouvimos uma história.

Não há grandes tecnologias. Há peças de madeira, um coelho de peluche, maçãs, uma varinha de condão, uma garrafa de água, almofadas, purpurinas, um instrumento musical com materiais reciclados e até plasticina. Mas a magia do momento, da história, o entusiasmo e a fantasia que pomos no que fazemos revela-se mais envolvente e magnético do que qualquer tecnologia. Duvidam? Pois foi mesmo assim. E havia até quem quisesse tocar nas simples maçãs, pequenas e vermelhas, verdadeiras, para "ver como são!".

Depois a magia dos pais, envolvê-los, dizer-lhes que são importantes na história e que precisamos deles para ajudar o herói Zé Zangado, leva os miúdos a quererem que os pais participem, venham pôr os "pozinhos" de magia na água que os vai acalmar e chegam mesmo a dizer: "Estou muito mais calmo!" e a fingir que por estarem tão calmos caem no chão de olhos fechados.

E no final da história, a uma única voz a repetição da frase com que o livro termina, com entusiasmo, ainda com interesse e a certeza de um momento de prevenção em saúde mental.

E é mesmo só isto. Simples, não?

Obrigada pelo convite Salvaterra de Magos, foi um prazer.

Partilho convosco algumas fotografias do evento disponibilizadas pelo Munícipio na sua página de facebook.

Se pretender(em) uma actividade semelhante com um dos livros da colecção Emoções, basta contactar-me e certamente encontraremos uma viagem bem divertida e envolvente para miúdos e graúdos.

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